“Tu mostras que tudo o que existe é visível e que tudo se encontra exposto para a nossa experiência. Tu és um exemplo, o exemplo do AUTODIDATA, o homem que FAZ, aprende fazendo e, no fazer, se perde e se descobre a cada passo. Incerto, tropeça. Certo, dá disso testemunho. Não és filósofo e pensas, não és pintor e pintas, desenhas e bordas, és um escritor falhado talvez. És menos do que as formas pedem. Falas baixo, numa falsa modéstia que sabes produzir efeito e, constrangido, experimentas, avivas as arestas cortantes, brilhas, feres-te.”
Detalhes
Capa | Mole |
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Dimensões | 120 x 210 mm |
Edição | 09-2020 |
Idioma | Português |
Páginas | 62 |
Sobre o Autor

João Sousa Cardoso
João Sousa Cardoso é doutorado em Ciências Sociais pela Universidade Paris Descartes (Sorbonne). Foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian entre 2006 e 2009. Encenou Sequências Narrativas Completas, estreado no Teatro Nacional D. Maria II, e Os Pescadores, de Raul Brandão, estreado no Teatro Municipal do Porto em 2016. Dirigiu o projeto TEATRO EXPANDIDO! no ano de reabertura do Teatro Municipal do Porto, entre janeiro e dezembro de 2015, atravessando a dramaturgia do século XX, levando à cena 11 peças em 12 meses e mobilizando dezenas de atores, profissionais e amadores. Criou ainda os espetáculos O Bobo (2006), a partir de Alexandre Herculano, e A Carbonária (2008), Raso como o Chão (2012) e Barulheira (2015), a partir de Álvaro Lapa. Realizou os filmes A Ronda da Noite (2013), a partir de Heiner Müller, e Baal (2013), A Santa Joana dos Matadouros (2014) e Na Selva das Cidades (2016), a partir de Bertolt Brecht. É professor na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto e na Universidade Lusófona. Escreve regularmente para o jornal Público.
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