Augusta era uma princesa, sim, mas rebelde, despojada e, sobretudo, misteriosa. Aliás, vários aspectos da sua vida continuarão por desvelar e, até há não muito tempo, alguns genealogistas duvidavam mesmo que ela tivesse existido. Inteligente, corajosa e caprichosa, mas também paciente e sofrida, Augusta de Montléart teve vida atribulada e, em certos momentos, dramática. A marca desta mulher notável e inspiradora ainda hoje é visível, sobretudo na Polónia – onde foi benemérita, e em Portugal – onde desenhou e mandou construir um dos mais invulgares cenotáfios que se conhecem. Este livro almeja a ser a sua biografia detalhada – ainda que forçosamente incompleta e provisória. Baseando-se em fontes austríacas, portuguesas, polacas, francesas, italianas, inglesas, checas, alemãs, belgas, suíças, húngaras e espanholas, pesquisadas ao longo de mais de vinte anos, esta é uma das raras biografias historicamente rigorosas que se pode ler quase como um suculento romance, atendendo a uma vida tão cheia de peripécias. A história daquela a quem uns chamaram “Princesa dos Camponeses” e a quem outros quiseram dar como louca, ajuda-nos também a melhor compreender a complexa trama da aristocracia europeia do século XIX e as contradições dessa época de grandes mudanças.
Augusta, Princesa de Montléart
€30.00
Detalhes
| Dimensões | 140 x 210 mm |
|---|---|
| Capa | Mole |
| Edição | 04/2025 |
| Idioma | Português |
| Páginas | 848 |
Sobre o Autor

Francisco Queiroz
José Francisco Ferreira Queiroz nasceu em Vila Nova de Gaia no ano de 1973. Em 1994, licenciou-se em História da Arte, na Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Na mesma faculdade, e na mesma área, concluiu o Mestrado (1997) e o Doutoramento (2003). Entre 2009 e 2014 desenvolveu um programa de Pós-doutoramento financiado pela FCT, no CEPESE - Centro de Estudos da População, Economia e Sociedade, onde passou a ser coordenador adjunto do grupo de investigação "Património, Cultura e Turismo", e isto até 2017. Nos anos seguintes foi vice-presidente do CEPESE. Entre 2000 e 2015 foi docente do Mestrado Integrado em Arquitectura da Escola Superior Artística do Porto, onde foi também Coordenador da Secção Autónoma de Teoria e História. Desde 2015 que Francisco Queiroz reparte o seu tempo entre Ponta Delgada e o Porto, dedicando-se à investigação e à escrita quase a tempo inteiro. Pontualmente, foi docente convidado da Universidade dos Açores e tem ministrado formações avançadas, algumas das quais pioneiras em Portugal, além de orientar visitas de autor. Em 2011 fundou o grupo informal "Saudade Perpétua", dedicado ao Romantismo em Portugal, sendo diretor da revista científica "RomantHis". É colaborador da Rede de Investigação em Azulejo (ARTIS – IHA/FLUL) e ainda perito de escrita manual. Francisco Queiroz sempre teve o Romantismo como cronologia preferencial de pesquisa, sendo um reconhecido especialista sobre a arte tumular desse período e uma referência no estudo de outras formas de arte tipicamente românticas, como a azulejaria de fachada ou os ferros decorativos. É também especialista em Genealogia e História da Família. Contudo, as suas dezenas de livros e mais de uma centena de artigos científicos por vezes estendem-se a áreas confinantes: o Urbanismo e a Arquitetura, a Reabilitação (Urbana e Rural) ou a História Local.
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Anónimo (proprietário verificado) –
Mayinka –
Livro muito lindíssimo e interessante. Gosto como livro esta feito, gosto desenhos, fotos, factos históricos.