José Francisco Ferreira Queiroz nasceu em Vila Nova de Gaia no ano de 1973. Em 1994, licenciou-se em História da Arte, na Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Na mesma faculdade, e na mesma área, concluiu o Mestrado (1997) e o Doutoramento (2003). Entre 2009 e 2014 desenvolveu um programa de Pós-doutoramento financiado pela FCT, no CEPESE – Centro de Estudos da População, Economia e Sociedade, onde passou a ser coordenador adjunto do grupo de investigação “Património, Cultura e Turismo”, e isto até 2017. Nos anos seguintes foi vice-presidente do CEPESE. Entre 2000 e 2015 foi docente do Mestrado Integrado em Arquitectura da Escola Superior Artística do Porto, onde foi também Coordenador da Secção Autónoma de Teoria e História. Desde 2015 que Francisco Queiroz reparte o seu tempo entre Ponta Delgada e o Porto, dedicando-se à investigação e à escrita quase a tempo inteiro. Pontualmente, foi docente convidado da Universidade dos Açores e tem ministrado formações avançadas, algumas das quais pioneiras em Portugal, além de orientar visitas de autor. Em 2011 fundou o grupo informal “Saudade Perpétua”, dedicado ao Romantismo em Portugal, sendo diretor da revista científica “RomantHis”. É colaborador da Rede de Investigação em Azulejo (ARTIS – IHA/FLUL) e ainda perito de escrita manual. Francisco Queiroz sempre teve o Romantismo como cronologia preferencial de pesquisa, sendo um reconhecido especialista sobre a arte tumular desse período e uma referência no estudo de outras formas de arte tipicamente românticas, como a azulejaria de fachada ou os ferros decorativos. É também especialista em Genealogia e História da Família. Contudo, as suas dezenas de livros e mais de uma centena de artigos científicos por vezes estendem-se a áreas confinantes: o Urbanismo e a Arquitetura, a Reabilitação (Urbana e Rural) ou a História Local.