Charlotte Perkins Gilman nasceu a 3 de julho de 1860, em Hartford, Connecticut, Estados Unidos. Cresceu numa família proeminente e recebeu uma boa educação, mas também viveu momentos de depressão e ansiedade ao longo da sua vida. Gilman começou a escrever no final da década de 1880 e rapidamente se tornou uma figura bem conhecida nos círculos feministas. Em 1898, publicou a sua obra mais famosa, The yellow wallpaper, que é um relato ficcionado das suas próprias lutas com a depressão pós-parto e a “cura do repouso” que era então comummente prescrita para mulheres com problemas de saúde mental. Ao longo da sua carreira, Gilman escreveu sobre uma vasta gama de tópicos, incluindo os direitos da mulher, casamento, maternidade e economia. Foi uma defensora do sufrágio feminino e de outras causas feministas, e viajou extensivamente para dar palestras e discursos sobre estes tópicos. Outras obras notáveis de Gilman incluem numerosos ensaios e artigos. Foi também uma prolífica poetisa e membro proeminente da Associação Americana para o Sufrágio das Mulheres. Apesar das suas muitas realizações, Gilman lutou com a sua própria saúde mental ao longo da sua vida e acabou por tirar a sua própria vida em 1935. No entanto, o seu legado como escritora, feminista e reformadora social continua a inspirar e a influenciar pessoas em todo o mundo.