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O vento da noite
Charlotte Brontë reconheceu o talento na poesia da sua irmã Emily, em meados da década de 1840, quando descobriu um esconderijo da sua obra. A poesia de Emily fora mantida em segredo até então. Ela escrevia com o único objectivo de aliviar o peso do seu próprio coração, e nunca com o objetivo de publicação. Estes poemas são impressionantemente diferentes da poesia que as mulheres produziam na época, devido à sua abundância de imaginação, musicalidade instintiva, forma irregular, imponência grandiosa, efeitos de cenário e alusões escassas ao dogma ou ao homem pérfido. O diálogo que ela tem com o vento é uma metáfora para o seu isolamento e o desejo de ceder à escuridão, ambos aos quais ela resiste. Ela acaba por decidir que o vento pode levá-la para onde lhe apetecer, uma vez que chegue a sua hora. A poesia de Emily Brontë revela a força da mente e como, quando estamos sozinhos, a nossa imaginação é tudo o que temos.
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Detalhes
| Capa | Mole |
|---|---|
| Dimensões | 140 x 210 mm |
| Edição | 01-2023 |
| Idioma | Português |
| Páginas | 64 |
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