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O Porto em 1920

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REF: 9789898898500 Categoria: Etiqueta:

Detalhes

Capa

Mole

Dimensões

140 x 210 mm

Edição

09-2020

Idioma

Português

Páginas

128

Sobre o Autor

César Santos Silva

César Santos Silva

Investigador, formador e professor de História do Porto, de Portugal e Contemporânea do Mundo em várias instituições. Foi colaborador pontual dos Serões da Bonjóia, foi conferencista habitual da Biblioteca Municipal Almeida Garrett, Fundação Inatel e autor de diversas conferências e palestras dedicadas a temas de História. Publicou várias obras, tais como Associação Nun’Álvares de Campanhã/Subsídios para a sua História (2010), Toponímia Feminina Portuense (2011), Passeios pelo Porto I (2012), Toponímia de Ramalde – História das Ruas da Freguesia (2013), Passeios pelo Porto II (2013), Na Rota dos Judeus do Porto (2014), Na Rota de Camilo no Porto (2017), António, o outro Salazar (2019) e O Porto em 1920 (2020).

Como era a urbe invicta há cem anos? O que se passou aí durante a década de 1920? O Porto que o século XX viu nascer era uma cidade deprimida, que vivia ainda as frustrações do 31 de Janeiro, uma revolução romântica feita contra a Monarquia e contra a vontade de muitos republicanos. Longe ia a segunda metade do século XIX, quando esta cidade era uma vontade e um querer, quando tinha força e a sua elite política se impunha a Lisboa. O Porto dos inícios do século XX já não era nada disto: a cidade perdera fulgor, ânimo e importância política e económica. Se a revolta de 31 de Janeiro de 1891 coincidiu com o início da sua decadência política, podemos considerar a Salamancada (de Julho de 1881), e a enorme crise financeira que lhe está associada, como o símbolo da sua decadência económica, que se prolongou depois por todo o século XX. A partir daqui, Lisboa tornar-se-ia o único centro de decisão política, económica, financeira e cultural, acentuando a sua macrocefalia. Mesmo no final do século XIX, em 1899, o Porto viu-se ameaçado, no contexto da sua saúde pública, com a eclosão da última epidemia de peste bubónica da Europa. Mas não foram apenas ameaças, infelizmente: o surto resultou em cerca de 200 mortos e na chegada de forças militares oriundas de Lisboa com o intuito de imporem um cordão sanitário à volta da cidade – o que muito a humilhou.

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