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O fantasma de Canterville

Quando um casal americano, Mr. e Mrs. Otis, e os seus quatro filhos se mudam para Canterville Chase, o seu anterior ocupante Lord Canterville avisa-os de que o fantasma do seu antepassado ainda assombra a casa. A sua descrença é rapidamente abalada pelo som noturno de correntes nos corredores e pelo aparecimento de misteriosas manchas de sangue na sala de estar. O fantasma esforça-se por intimidar as suas novas vítimas, uma vez que elas contrariam o seu comportamento macabro com pragmatismo tipicamente transatlântico, oferecendo óleo para as suas correntes e limpando as manchas de sangue com detergente. Abalado com a perda da sua capacidade de assustar, é consolado por Virginia, a filha dos Otis, que se dispõe a conhecer a trágica história por detrás do triste destino do fantasma. Esta e outras histórias assustadoras de Oscar Wilde, refinadas com o humor e sagacidade próprios do autor, viram o género do terror de pernas para o ar, enquanto refletem perfeitamente os desejos sombrios e os prazeres proibidos que se escondiam atrás de portas fechadas na Inglaterra vitoriana.

4.95

Detalhes

Capa

Mole

Dimensões

140 x 210 mm

Edição

05-2022

Idioma

Português

Páginas

96

Sobre o Autor

Oscar Wilde

Oscar Fingal O’Flahertie Wills, nasceu a 16 de outubro de 1854, em Dublin, Irlanda. Cresceu rodeado de intelectuais, num ambiente próspero ao seu desenvolvimento, filho do médico William Wilde e da escritora Jane Francesca Elgee, defensora do movimento para a independência irlandesa. Estudou na Faculdade de Trinity em Dublin, depois na de Magdalen, em Oxford e instalou-se em Londres, depois de terminar os seus estudos. Obtém destaque no mundo literário londrino, como ensaísta, crítico e poeta, muito rapidamente, graças ao seu talento, mas também ao seu natural encanto pessoal. O seu trabalho foi fundado no conceito de que as considerações estéticas devem impulsionar a vida como um método de lidar com as dificuldades do mundo moderno. O seu objetivo era mudar o tradicionalismo da época Vitoriana, injetando um tom vanguardista nas artes. Em 1895, Oscar Wilde foi condenado a dois anos de prisão e trabalhos forçados por atentado ao pudor, após acusações públicas de homossexualidade. Uma vez libertado foi morar em Paris, passando a usar o pseudónimo de “Sebastian Melmoth”. Passou o resto dos seus dias a viver em hotéis baratos, em permanente estado de embriaguez. Acaba por morrer, vítima de meningite, no dia 30 de novembro de 1900.

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