Colonização e descolonização, duas faces de uma mesma moeda que é o colonialismo. Descolonização cujo protagonista foi o colonizado começa como resposta do colonizado à colonização, a colonização encerra-se como resultado da descolonização. A descolonização das colónias africanas de Portugal inscreveu-se nesta lógica. A ditadura conduziu à guerra colonial que determinou a sua queda e a entrada de Portugal no processo de descolonização. Angola, caso paradigmático da colonização e da descolonização das colónias portuguesas, porque era a joia da coroa do império português em África e se tornou o rubicão da descolonização. Sem o 25 de Abril de 1974 Portugal teria falhado o seu encontro com a descolonização, sem a descolonização Portugal teria falhado o seu encontro com a liberdade.
Detalhes
Capa | Mole |
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Dimensões | 140 x 210 mm |
Edição | 12-2017 |
Idioma | Português |
Páginas | 832 |
Sobre o Autor

General Pedro Pezarat Correia
Nasceu no Porto em 1932. Curso liceal no Colégio Militar, licenciatura em ciências Militares na Escola do Exército, em 1954, doutoramento na Universidade de Coimbra com distinção e louvor em 2017. Major-general reformado. Seis comissões na guerra colonial (Índia, Moçambique, Angola e Guiné). Participante na movimentação militar que desembocou no 25 de Abril de 1974, integrou o Conselho da Revolução e, nessa qualidade, comandou a Região Militar do Sul. Na FEUC fundou e lecionou a cadeira de Geopolítica e Geoestratégia. Conferencista no IDN, UAL, e outros institutos superiores militares e civis. Autor de Centuriões ou Pretorianos; Descolonização de Angola – A Joia da Coroa do Império Português; Questionar Abril...; Angola – Do Alvor a Lusaka; Manual de Geopolítica e Geoestratégia; Guerra e Sociedade e coautor em muitas dezenas de livros e trabalhos sobre geopolítica e geoestratégia, estratégia e conflitos, 25 de Abril, guerra colonial e descolonização.
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