Abri a porta de mim!…
É engraçada a expressão! Estava a matutar nesta coisa de escrever, de eu próprio me sentir, às vezes, perdido…, do lado de fora, sem saber como entrar em mim, na minha própria morada… De eu próprio me sentir à minha porta e não saber como entrar!
Às vezes, dá-me a impressão que, pela escrita, pelas palavras, consigo entrar dentro de mim…
Mesmo sem saber por onde!? Se por uma janela, se pela porta das traseiras, se pelo telhado, se por alguma parede esburacada deste meu ser ainda em construção!…
Abri a porta de mim! E deixei-me entrar… E deixei-te entrar!…
Que acaso da vida tão fortuito, tão inesperado e tão desejado! E percebi que consegui entrar dentro de mim, porque sentia que eras luz ao meu lado…
Entrei e vagueei dentro de mim, na fragilidade de quem sonha, de quem ama, de quem se espanta…
Abre todas as portas que tens dentro de ti!
Percorre esses teus espaços!…
Habita-os, dá-lhes conforto!
Promoção!
Cacos ou migalhas, tanto faz!
Abri a porta de mim!…
É engraçada a expressão! Estava a matutar nesta coisa de escrever, de eu próprio me sentir, às vezes, perdido…, do lado de fora, sem saber como entrar em mim, na minha própria morada… De eu próprio me sentir à minha porta e não saber como entrar!
€10.00
Detalhes
Capa | Mole |
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Dimensões | 140 x 210 mm |
Edição | 07-2021 |
Idioma | Português |
Páginas | 168 |
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