A relíquia

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REF: 9789898898548 Categorias: , Etiqueta:

Detalhes

Capa

Mole

Dimensões

140 x 210 mm

Edição

01-2021

Idioma

Português

Páginas

280

Sobre o Autor

Eça de Queirós

Eça de Queirós

José Maria Eça de Queirós nasceu no dia 25 de novembro de 1845, na cidade de Póvoa de Varzim. Passou a sua infância e adolescência longe da família, tendo sido criado pelos seus avós paternos, de origem brasileira. Em 1861 ingressou na Universidade de Coimbra, onde se formou em Direito. Foi durante esta época que se viu envolvido em vários movimentos estudantis, alguns destes liderados por Antero de Quental e Teófilo Braga. Após a conclusão dos estudos, em 1866, mudou-se para Lisboa. Residia com os pais, exercia advocacia e, no mesmo ano, fundou um jornal, principiando assim a sua carreira jornalística. Em 1871, na companhia de Ramalho Ortigão, deu início à publicação de As Farpas, um conjunto de crónicas satíricas acerca da vida portuguesa. Nos anos seguintes, construiu uma carreira diplomática, tendo exercido o cargo de cônsul em Havana, Newcastle, Bristol e Paris. Os anos passados em países estrangeiros foram também os mais frutíferos para a sua produção literária, sempre dedicada à crítica da sociedade portuguesa. Publicou, entre outros, O Crime do Padre Amaro em 1875, a que se seguiram O Primo Basílio (1878), A Relíquia (1887) e Os Maias (1888), este último considerado a sua obra-prima. Morreu a 16 de agosto de 1900, em Paris.

Teodorico Raposo ficou órfão ainda em criança, tendo sido adotado aos sete anos de idade pela tia, a rica beata D. Patrocínio das Neves. Sob a guarda de sua tia, uma senhora extremamente religiosa e devota, Teodorico encenava uma fé que não tinha, para agradar a Titi e procurar assegurar a sua herança. Teodorico vive duas vidas paralelas, balanceando as novenas e os sermões com os seus valores mundanos, até que, a pedido de sua tia, embarca numa viagem até à Terra Santa de onde lhe promete trazer uma relíquia santa. Através das desventuras do protagonista, Eça consegue uma grande crítica e uma sátira hilariante da hipocrisia religiosa e dos moralismos ocos que marcam os costumes da burguesia portuguesa da sua época.

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