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A farsa

Candidinha é uma mulher idosa que se vê ostracizada pela sociedade, e que, por isso, procura fomentar a discórdia, o ódio e o mal entre as famílias que a rodeiam. Agindo por detrás de uma máscara de submissão e gratidão perante os atos de caridade que a aldeia mantém para consigo, Candidinha aspira a libertar-se da opressão da pobreza em que vive e conseguir proporcionar uma vida melhor ao seu filho. Raul Brandão, através da sua tão característica escrita poética e filosófica, explora a forma como o indivíduo usa máscaras sociais e dissimulação para esconder o seu verdadeiro e corrupto eu.

4.95

Detalhes

Capa

Mole

Dimensões

140 x 210 mm

Edição

05-2021

Idioma

Português

Páginas

144

Sobre o Autor

Raul Brandão

Raul Brandão

Raul Germano Brandão nasceu a 12 de março de 1867, no seio de uma família de pescadores na Foz do Douro, no Porto. Estudou num colégio do Porto, onde escreveu e publicou as suas primeiras obras. Após uma breve passagem pelo Curso Superior de Letras, matricula-se, em 1891, na Escola do exército, onde inicia a sua carreira militar, que o levaria até ao cargo de capitão, em 1911. Dedica-se então à produção literária, dentro dos géneros jornalístico e literário, colaborando em diversos semanários e revistas, mas escrevendo também livros e peças de teatro. Através de uma escrita predominante poética e impressionista, Raul Brandão confronta os grandes temas da condição humana, reproduzindo e explorando as suas próprias experiências e sentimentos. Morreu em Lisboa, a 5 de dezembro de 1930.

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