Nasceu no Porto em 1944 e iniciou-se no mundo do trabalho aos 13 anos como aprendiz de tipógrafo. Aos 17 era aprendiz de desenhador litográfico e estudava Pintura na Escola de Artes Decorativas Soares dos Reis, no Porto, em aulas nocturnas com o estatuto de trabalhador-estudante. Aos 20 anos, ao serviço do Exército foi enviado para a Guerra Colonial na frente norte de Angola (Dezembro de 1965 a Fevereiro de 1968). Colaborou com a revista semanal Notícia, editada em Luanda e Lisboa, fazendo banda desenhada (BD) no suplemento infantil Pica-Pau, onde, de 1966 a 1968 publicou cinco histórias: Delfim dos Bosques (uma sátira a Robin dos Bosques), Os Pés Descalços (índios e cow-boys), O Fantasma da Meia-noite e vinte (aventuras de um fantasma num castelo medieval), Tadeu & Côco (um pirata com o seu papagaio) e Golias o Trovador (acção na Roma antiga). Regressado da guerra foi criativo gráfico em litografias e agências de publicidade. Em 1973 deslocou-se a Paris e Bruxelas com uma lista de editores de BD fornecida por Vasco Granja. Avistou-se com o argumentista Claude Moliterni em Paris, e com os chefes de redacção das três principais revistas de BD franco-belgas: Tintin, Spirou e Pilote em Bruxelas. No regresso da sua infrutífera viagem trocou correspondência com Hergé. Publicou BD e/ou caricatura e cartone nos jornais: O Primeiro de Janeiro, Notícias da Tarde, O Jogo, Jornal de Notícias, O Comércio do Porto, O Olho, A Pantera, O Chato, Domingo Liberal, O Progresso de Gondomar, Soberania do Povo, O Trevim, Correio Alentejo, O Gaiense, e nas revistas Flama, Crónica Feminina, Encontro (suplemento de fim-de-semana do jornal O Comércio do Porto), Campismo e Caravanismo, Interviú (edição espanhola, no suplemento satírico A Las Barricadas), O Mundo de Aventuras e O Tripeiro. Recebeu vários prémios e menções em Portugal e no estrangeiro, e em 2012 foi homenageado no Amadora Cartoon.

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