Um homem que se deixa comer por um pássaro só pode estar morto. De medo, de frio, de vergonha, de susto, de ansiedade, de amor. O ministro, que se narra a si próprio, morre pela primeira vez quando o avião se despenha no topo da montanha. Ao descê-la, entre Cume, Vale e Sopé, morre tantas vezes que lhes chega a sobreviver a todas. “Os Homens que os Pássaros Comem” poderia contar a história da morte de um ministro na montanha. Seria essa a vontade do leitor. Mas é sobre essa vontade que a história conta.

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